“Numa fase em que tantos em que tantos imaginam que todos os caminhos conduzem ao poema, e que, por isso, alguns se perdem tateando nas trevas (ou mesmo na luz que também cega) sem que cheguem ao nada, Weliton Carvalho, já no seu livro de estreia, como que traçou, conscientemente uma linha condutora para uma travessia, que é sem fim, mas por onde ele consegue chegar, de leve, aos páramos da poesia, embora afirme que “travessia, é por assim dizer, atravessar/ sem nunca chegar”. E aí esta, de certo modo, uma definição de poesia.”